How Can We Hang On To a Dream – Bunny
Fecha os olhos para ver…
Desde terna idade que Inês Coelho (Bunny) pinta o mundo em tons e acordes psicadélicos (reza a lenda que caiu no caldeirão dos ácidos quando nasceu). Entrelaçadas, música e arte cedo se juntaram numa alquimia explosiva: primeiro big bang aos 14 quando, ainda adolescente atormentada e de cabeça povoada de filmes obscuros dos anos 80, começa a dar vidas fantásticas a objectos inanimados no Bazaar Bizarre. Posteriores explosões cósmicas em 2004, com a abertura da The Shoppe Bizarre e, mais tarde, com a My Name Is Muer†e, uma ambiciosa união de esforços dos melhores do underground para reanimar o shopping Imaviz.
Ambientalista ferrenha, lixeira de vocação e respigadora mágica, Inês espalha, tanto como artista plástica como enquanto dj, o seu próprio evangelho, luminoso e obscuro em iguais medidas, numa exploração de cores, sons e texturas sem fronteiras, num prazer completamente desprovido de culpas e em que as portas são todas, todas, para abrir.
