A Apaixonarte tem o prazer de apresentar Impermanência, uma exposição individual de Valter Lopes.
A exposição inaugura a dia 6, às 18h, e ficará patente até dia 28 de Setembro.
Entrada livre.

SINOPSE

A Impermanência de nunca podermos estar firmes, somos as mil revoluções paradoxais e anacrónicas.
Tudo consiste numa representação que começa, não para existir, mas para acabar. Somos formados de inclinações opostas entre si.

A Impermanência existe para se poder avançar, porque o que é estático é pesado, não nos permite fluir.
Por isso as ideias não são permanentes, estamos sempre em mudança constante.

A Impermanência, que é um acto da alma, ou da vontade, não se faz sem movimento; a natureza existe porque se move e transforma.
Matéria trémula, inconstante e vária.
Tudo vive do movimento.

Valter Lopes

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painting of a girl chewing gum

BIOGRAFIA

Valter Lopes nasceu em Coimbra, em 1980 e é licenciado em Pintura, pela Escola Universitária das Artes de Coimbra.

A figura humana é um dos temas centrais da sua pintura.
Pinta a óleo e a acrílico. Porém, utiliza a fotografia como ferramenta para captar a imagem de modelos.

A fotografia permite-lhe um afastamento da sua própria realidade. Proporciona-lhe outros pontos de visão, que aplica na sua pintura. Alguns trabalhos, reflectem movimentos e quebras, que surgem intencionalmente, através do acidente fotográfico e do movimento natural das coisas vivas.

Na pintura, o que o fascina é o processo e não o fim. Os momentos de mudanças inesperadas, as descobertas que fluem rapidamente e as horas infinitas a olhar as peças. Como um diálogo, entre a criatividade e as experiências pessoais. O objecto da pintura resulta como múltiplo, fragmentado e inacabado. Algo que nunca se revela por inteiro. Por vezes, trabalhos antigos misturam-se com os novos, anulando o seu tempo e fundido camadas figurativas diferentes, que nos remetem para a abstracção.